sábado, 22 de agosto de 2009

Origem da Fatec em São Paulo

A história da FATEC-SP teve início no dia 15 de janeiro de 1968, quando o então Governador do Estado de São Paulo, Dr. Roberto Costa de Abreu Sodré, constituiu um grupo de trabalho "que estudaria a viabilidade de implantação gradativa de uma rede de cursos superiores de tecnologia com duração de dois a três anos". A aula inaugural foi proferida em fevereiro de 1970 pelo Governador do Estado de São Paulo. Os cursos superiores de tecnologia estavam sob jurisdição do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo, entidade autárquica criada em 06 de outubro de 1969. Em 20 de abril de 1970, o Conselho Estadual de Educação aprovou a instalação e o funcionamento do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo com os cursos: Construção Civil, nas modalidades Movimento de Terra e Pavimentação, Obras Hidráulicas e Edifícios; Mecânica, nas modalidades Desenhista Projetista e Oficinas. Em 31 de janeiro de 1980, a denominação da modalidade "Oficinas" foi alterada para "Processos de Produção"; em 16 de junho de 1986, a modalidade "Desenhista Projetista" foi alterada para "Projetos".
Em 1973, o Centro Estadual de Educação Tecnológica passou a denominar-se Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Em 10 de abril de 1973, foi criada a Faculdadede Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP); em 02 de junho de 1974, foi aprovado o funcionamento do curso de Processamento de Dados, o qual foi autorizado em 21 de agosto do mesmo ano. Em 30 de janeiro de 1976, foi criada a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), sendo o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza transformado em autarquia de regime especial, associada e vinculada à Universidade. Em 23 de agosto de 1977, foi aprovada a implantação do Curso Superior de Tecnologia em Soldagem. Essa denominação foi alterada em 07 de maio de 1985 para Curso Superior de Tecnologia Mecânica, modalidade Soldagem. Em 28 de novembro de 1986, criou-se o Curso Superior de Tecnologia Mecânica, modalidade Mecânica de Precisão, em 03 de setembro de 1991, foi criado o Curso Superior de Tecnologia em Materiais, Processos e Componentes Eletrônicos, e em 30 de setembro de 1991, o Curso Superior de Tecnologia em Automação de Escritórios e Secretariado foi criado
Os cursos da FATEC-SP já colocaram no mercado de trabalho mais de 17 000 Tecnólogos, profissionais de nível superior cuja formação abrange uma extensa gama de conhecimentos científicos, humanísticos e tecnológicos, graças à composição de currículos que respondem ao desenvolvimento tecnológico e econômico, adequando-se às demandas sociais de bens e serviços. É política institucional o contato permanente com os setores produtivos desses bens e serviços, ensejando projetos em parceria e garantindo a necessária atualização curricular.
Anfiteatro Wladimir Anversa Quadra Poliesportiva
Além dos cursos de graduação, a FATEC-SP oferece programas de pós-graduação lato sensu, de atualização tecnológica e cursos de extensão; realiza projetos de pesquisa e de prestação de serviços, feiras e eventos para difusão de tecnologia. Para dar suporte a suas atividades, a FATEC-SP ocupa uma área construída de 34000 metros quadrados, com instalações modernas de salas de aula equipadas com recursos multimídia, 46 laboratórios e oficinas, um centro de pesquisa conectado à internet e uma biblioteca com 40000 exemplares de livros e revistas especializadas. Além disso, conta com um amplo anfiteatro, quatro auditórios, um ginásio de esportes e uma grande área para feiras e exposições. O corpo discente tem participação direta em projetos tecnológicos institucionais por meio da Empresa Júnior e de dois grupos de pesquisa, sendo um em mecânica automotiva (CDA - Centro de Desenvolvimento Automobilístico) e o outro em aeroespacial (grupo Lenda).
O alto padrão de qualidade dos laboratórios da Faculdade possibilita a realização de ensaios certificados e a formação de mão-de-obra especializada. O corpo docente é formado de especialistas nas diversas áreas dos cursos, contando com mestres e doutores engajados em atividades didáticas, projetos de pesquisa e de extensão de serviços.

Incubadora ensina pequenos a gerenciarem seus negócios

Foto: Tiago Brandão / Comércio da Franca
OUSADIA - Rodrigo Cardoso vendeu maquinários da sua banca de pesponto para fabricar bolsas. “Às vezes tinha ideias e não tinha como colocar para funcionar”,
Há três anos Rodrigo Cardoso, 30, decidiu mudar de vida. Cansou de trabalhar como empregado e assumiu as rédeas do próprio negócio. Vendeu dez máquinas de pesponto que tinha na sua banca e trocou o sapato pela fabricação de bolsas. Rodrigo fez um curso de modelista no Senai e entrou para o projeto Incubadora de Empresas mantido pela Acif (Associação Comercial e Industrial de Franca) em parceria com o Sebrae. Atualmente ele fabrica 150 bolsas por mês e, pela primeira vez, expõe seus produtos ao público francano na FCA (Feira de Calçados e Acessórios de Franca).

Formado em Direito pela Faculdade Municipal, fez o curso de modelista de bolsas no Senai no final de 2006. Foi então que descobriu sua vocação. Com o diploma na mão, desfez de sua banca de pesponto e, com os recursos da venda do maquinário e empréstimo bancário, investiu tudo no sonho. Sem experiência em gerir o negócio procurou a Incubadora de Empresas no início deste ano. O planejamento apresentado por ele foi aprovado e a oportunidade dada. Desde então, Rodrigo passou a trabalhar dentro da Incubadora. Com a ajuda de gestão da Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) ele está vendendo suas bolsas para todos os Estados do País. Vendeu, ainda, para Itália e Portugal. Ele não revela o faturamento da pequena empresa, mas garante que valeu a pena ter desistido de ser empregado. “Às vezes tinha ideias e não tinha como colocar para funcionar. Agora eu posso. Quanto ao retorno (financeiro), ele está sendo bom”.Em um ano e meio, o pequeno empresário terá de andar com as próprias pernas. Terá que deixar a Incubadora e alugar um galpão para fabricar as bolsas. Até lá, terá aprendido a seguir sozinho o caminho dos negócios. “É excelente o respaldo que temos aqui (na Incubadora) de consultoria, marketing, gestão e infraestrutura. É um incentivo que fará falta”.
A INCUBADORA
A Incubadora de Empresas é um projeto desenvolvido pelo Sebrae, gerenciado pela Acif e com apoio da Prefeitura de Franca. Ele tem como objetivo dar assessoria, consultoria e treinamento aos pequenos empreendedores nas áreas de marketing, vendas e finanças. Atualmente são atendidas 11 pequenas empresas dos setores de calçados, componentes, acessórios, máquinas, serviços e mecânica. Cada empresa permanece por até dois anos no projeto. Seis fabricantes que participam do projeto possuem estandes - cedidos de forma gratuita pela Acif - na FCA.
Fonte: Comércio da Franca
21/08/2009.

Público é menor na 2ª edição da FCA

A 2ª edição da FCA (Feira de Calçados e Acessórios de Franca) terminou ontem com saldo de 6 mil visitantes em quatro dias, 1,7 mil menos que na sua estreia, em 2008. Durante quatro dias, 76 expositores exibiram seus produtos. Desde a sua abertura, na terça-feira, os fabricantes reclamaram da baixa visitação. Alheio às reclamações, Arsênio disse que a feira “se consolidou”. “Os números mostraram uma presença menor de expositor e de público, mas os negócios aconteceram nos estandes. Esses números não traduzem a realidade da FCA”. A FCA de 2010 está programada. Ela acontece de 24 a 27 de agosto.
Fonte: Jornal Comercio da Franca
Local.
22/08/2009.